O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em novembro de 2020. O serviço possibilita a realização de transferências instantâneas, 24 horas por dia, todos os dias do ano, incluindo finais de semana e feriados, entre outros serviços. Tudo isso através de um smartphone e de forma gratuita para pessoas físicas.
De acordo com o site Infomoney, em apenas 5 dias de funcionamento, 24,8 milhões de chaves foram cadastradas no Pix. Apesar da inovação trazer praticidade na vida dos seus usuários, muitos ainda se sentem inseguros com a possibilidade de receber golpes através do serviço.
E os golpes de fato existem, sendo um dos mais comuns o do falso funcionário do banco, em que o golpista entra em contato com a vítima se passando por um funcionário da instituição financeira e oferece ajuda para o cliente cadastrar uma chave do Pix, em sequência solicita que seja realizada uma transferência bancária.
Segundo o Banco Central do Brasil, o Pix conta com os mesmos protocolos de segurança do Sistema Financeiro Nacional que já usamos hoje, e que também servem para TEDs e DOCs. Além disso, as transações e os dados dos usuários devem ser protegidos por duas medidas de segurança principais: a criptografia e a autenticação, que obrigatoriamente devem fazer parte dos procedimentos adotados pelos agentes financeiros participantes do Pix para evitar fraudes e prejuízos financeiros aos usuários.
Diante desse contexto de fraudes e com o objetivo de trazer mais segurança aos usuários, o Banco Central do Brasil anunciou a aprovação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix que irá combater fraudes do Pix e devolver os valores. A previsão é que entre em funcionamento a partir do dia 16 de novembro.
Trata-se de um mecanismo que permitirá aos usuários e instituições bancárias que fizerem o envio de transferências pelo Pix, a recuperação dos recursos através de pedido de cancelamento em até 90 dias após a transação ser feita, caso haja alguma suspeita de fraude ou falha na operação.
Atualmente, o Pix só permite que aquele que recebe a transferência dê início a devolução dos recursos, o que facilita a ação dos golpistas.
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